Skip to main content

Rossi tem só um ano no

Flamengo

e já se tornou o goleiro recordista da história do clube com 1.134 minutos sem sofrer gols. Mas ele não comemorou a marca e nem o primeiro título com a camisa rubro-negra, o recém-conquistado Campeonato Carioca, nas redes sociais porque simplesmente não as tem. Em tempos onde a tecnologia aproxima os torcedores dos jogadores, o argentino explicou por que não é a favor:

– Sou mais de curtir em casa, longe das redes sociais. Não só pela cabeça, a confiança que tem o jogador que fica olhando redes sociais. Eu tento não fazer isso, nunca tive, nem jogando no Boca tinha. Isso é muito importante para o goleiro, que pode errar no jogo e aí fica vendo as coisas que saem para pior. Eu estou tranquilo, curtindo a família.


+ Novo Mundial de Clubes: o que jogadores do Flamengo pensam do torneio marcado para 2025?

Rossi em treino do Flamengo — Foto: Gilvan de Souza / CRF

“Cara família” e com um filho pequeno de apenas um ano, o argentino foge da agitação que proporciona as grandes cidades como o Rio de Janeiro. Por enquanto, o seu lado turista o levou só até a praia e o AquaRio:

– Fora de campo sou uma pessoa que gosta de ficar tranquila. Chego em casa, depende se o treino é de manhã ou de tarde, gosto de acordar meu filho, arrumá-lo para ir ao parquinho no condomínio, almoçar ou tomar café com a minha esposa. Tive oportunidade de curtir no verão a praia, sempre que temos um dia livre vamos. Outro dia fui no aquário também, tem muitas coisas para fazer. Meu filho é pequeno, aí tem que procurar coisas que ele possa gostar também.


+ Auxiliar de Tite, César Sampaio cita “ajustes de sistema” em meio aos vários desfalques no Fla

Crianças tietam goleiro Rossi antes de Bangu x Flamengo — Foto: Jorge Henrique

E entre as músicas brasileiras, enquanto no meio do futebol geralmente o mais comum é pagode, funk ou rap, o ritmo que mais pegou Rossi foi o sertanejo. Ou “sertanerro”, no sotaque carregado do espanhol:

– Não sabemos as canções, mas gostamos de escutar um ritmo diferente do que estamos acostumados na Argentina. “Sertanerro” é música tranquila, bonita. E dá para começar a se familiarizar com o português, ir entendendo as letras. Mas é música boa.

Fillol defendeu o Flamengo entre 1984 e 1985 — Foto: Reprodução

Hobbies à parte, o foco de Rossi não sai do futebol e em marcar seu nome na história do

Flamengo

. Ele contou que já conversou com o também argentino Fillol, ex-goleiro do

Flamengo

que disputou 71 jogos entre 1984 e 1985, e que espera ser bem mais longevo no clube do que seu compatriota:

– Quando eu cheguei aqui soube da época do Fillol, que não ficou por muito tempo, mas foi um grande goleiro para os argentinos. Eu tive uma conversa na FlaTV com ele do outro lado da tela. É muito importante jogar aqui no

Flamengo

, ele tem essa lembrança da nação, da torcida, que ele ficou um pouco arrependido de ter saído do

Flamengo

. E eu falei para ele, como disse na minha apresentação, que quero ficar muito tempo aqui para conseguir muitas conquistas. Hoje ter conseguido o recorde de invencibilidade foi um grande começo na minha história aqui no clube. Quero seguir por esse caminho fazendo história aqui.


Assista: tudo sobre o


Flamengo


no ge, na Globo e no sportv

Fonte: netfla.com.br