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Flamengo

, Libertadores e Maracanã. Clube, competição e estádio que marcaram os últimos anos de Gabigol tiveram, na noite de terça-feira, um contexto diferente.

O atacante que virou ídolo com a camisa 9 e pouco usou a 10 reencontrou a torcida com a 99, após ser punido pela direção por usar uniforme do Corinthians. Não houve vaia, não houve aplauso. Gabigol foi discreto.

A polêmica com a camisa do Corinthians fez o atacante perder a lendária 10 de Zico e receber multa de 10% do salário. O destino quis que a primeira partida após o episódio fosse longe de casa, uma semana atrás diante do Amazonas. Natural, então, a expectativa para o Maracanã. Ele também foi reserva e ficou os 90 minutos no banco.


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Gabigol no Maracanã contra o Millonarios — Foto: Letícia Marques

Não houve vaias e protestos. Não houve nada contra e (quase) nada a favor. Protagonista desde que chegou e o rosto da segunda geração mais vitoriosa da história do clube, Gabigol viveu uma noite quase desapercebida depois de 13 dias agitados.

Foi no aquecimento o primeiro contato de Gabigol com os torcedores no Maracanã após o vazamento da foto dele vestindo a camisa do Corinthians. O que poderia ser o primeiro grande momento de manifestação negativa da torcida não aconteceu. Sem vaia ou aplausos, o camisa 99, que costuma ser o último a pisar no campo para iniciar o aquecimento, entrou ao lado de Fabrício Bruno.

E, ao lado do zagueiro, Gabigol caminhou do túnel do vestiário ao banco de reservas antes de iniciar a partida. Foi neste momento que o atacante sentiu um pouco de carinho. Os torcedores localizados perto da mureta acenaram, cumprimentaram e inclusive levaram cartazes para o jogador

(veja o vídeo no começo da reportagem).

Gabigol ficou sentado no banco entre Lorran e Luiz Araújo. Os primeiros minutos foram marcados por concentração dos jogadores, mas o gol cedo de Pedro trouxe um ar mais relaxado. Era um olho no jogo e uma olhada para o lado para uma conversa rápida e muitos sorrisos.

O primeiro gol de Pedro, que conseguiu tirar a bola do goleiro e sair livre para marcar, arrancou uma reação do companheiro. Foi possível ver Gabigol comentando “que isso, que isso” durante o lance. Mas o segundo gol deixou o camisa 99 apreensivo.

Do banco, Gabigol viu Viña roubar a bola no meio-campo e achar Pedro dentro da área. O camisa 9 deu um toque no cantinho. A comemoração foi rápida porque o árbitro anulou o lance. Os reservas sentaram. O VAR revisou. E Gabigol celebrou quando o árbitro sinalizou o gol e foi o único a levantar para aplaudir.

Foi com 3 a 0 no primeiro tempo que Gabigol foi para o vestiário deixando para trás a primeira parte deste reencontro com a torcida no Maracanã. A expectativa ficou para o segundo tempo.

Se foi um dos primeiros a sentar no banco no primeiro tempo, Gabigol foi o último a entrar na segunda etapa. Até a aparição do atacante, o


ge

observou uma apreensão dos torcedores presentes. Será que ele iria entrar no time? Não aconteceu.

Gabigol foi participar do primeiro grupo de aquecimento atrás do gol na metade do segundo tempo. O caminhar do banco de reservas até o local foi com algumas crianças gritando e pedindo a camisa. Cumprimentos discretos do camisa 99 aos torcedores por ali.

O atacante e os companheiros ficaram apreensivos com alguns lances e seguiam as ordens do preparador físico.

Torcedor-mirim homenageia Gabigol no Maracanã contra o Millonarios — Foto: Letícia Marques

Fonte: netfla.com.br