Skip to main content


O jogo da volta entre
Flamengo
e Amazonas, na Arena Amazônia, pela terceira fase da
Copa do Brasil
, nesta quarta-feira, esteve envolto por polêmica antes mesmo de a bola rolar. O motivo? Os elevados preços dos ingressos cobrados pelo clube amazonense, que variavam de R$ 150 (meia) a R$ 1.500 (vip) e desencaderam ações da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e do Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM).


  • Cargo mais estável do mundo?

    Liverpool terá 22° técnico em 132 anos; Flamengo teve 22 em uma década


  • Mais tempo na casa:

    Flamengo renova contratos dos crias Igor Jesus e Werton

Em entrevista ao Globo, o CEO do Amazonas, Roberto Peggy, defendeu-se da acusação de vender entradas com valores fora da média para as partidas realizadas no estado.

— É pela questão moral de você não permitir que o teu estádio seja tomado por torcedores do time visitante e você passar o vexame de ser vaiado dentro da tua própria casa, porque a torcida adversária é maior — explicou ele: — Por isso, nós colocamos 10% do estádio somente para flamenguista e nós queremos que o amazonense venha assistir o jogo.

Peggy assegurou que a ideia não era explorar o Flamengo ou tirar dinheiro dos flamenguistas. Aumentar os preços, segundo ele, foi uma questão estratégica do Amazonas para fazer com que seus torcedores se associem ao clube.

— Esperamos que o torcedor consiga aderir ao sócio ou, se ele quiser participar apenas de um espetáculo e não quiser se comprometer com o clube, ele paga um valor um pouco maior para ver o Flamengo, que é um valor justo, uma vez que o Flamengo não vai no estado há 50 anos (sic). O estádio pode estar vazio, mas que esteja vazio de flamenguistas e que os amazonenses sejam maioria — completou o empresário.

O dirigente do Amazonas exagerou: o rubro-negro jogou na Arena da Amazônia em janeiro deste ano, contra o Audax, pelo Estadual, partida que levou 45 mil pessoas ao estádio. O valor dos ingressos foi o mesmo cobrado para o jogo desta quarta-feira pela volta da Copa do Brasil.

Ações na Justiça

No fim do mês passado, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Estadual pedindo uma diminuição de 30% nos valores dos ingressos para a partida entre Amazonas e Flamengo. O Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM) também emitiu uma notificação ao clube amazonense.

De acordo com a ação civil, o Amazonas iniciou a comercialização das entradas, por meio da plataforma Ache Tickets, de maneira abusiva, “já que pratica preços totalmente fora da média para as partidas realizadas no Estado do Amazonas”.

Fonte: netfla.com.br