Skip to main content

O Bolívar, rival do Flamengo em jogo decisivo pela Libertadores, nesta quarta-feira, não é o paraíso todo que muita gente imagina pelo clube fazer parte do “grupo City”.

A equipe de La Paz tem, na verdade, apenas uma parceria com os bilionários árabes donos do Manchester City e do Bahia.

Com ela, o Bolívar tem direito a usar toda a expertise do conglomerado para desenvolver o time. Isso por meio de consultoria técnica, comercial e metodologias de trabalho.

Ajuda.
Tanto que o Bolívar está longe de viver hoje só da vantagem de jogar na altitude.

Já fez boa campanha na Libertadores em 2023 e agora lidera, com seis pontos de vantagem sobre o Flamengo, seu grupo na edição 2024.

Mas a realidade financeira do clube não é nada animadora.

Na semana passada, em um assembleia em que compareceram apenas 22 dos 7 mil sócios, segundo a imprensa boliviana, o clube divulgou seu balanço de 2023, em que registrou déficit pela 13ª vez nas últimas 14 temporadas.

O Bolívar terminou 2023 com um déficit equivalente a R$ 22,7 milhões.

Desde 2010, o clube só ficou no azul em 2014, quando lucrou R$ 6,5 milhões.

O déficit acumulado nos últimos 14 anos é de assustadores R$ 234,2 milhões.

No ano passado, a diretoria anunciou receitas de R$ 72,6 milhões, equivalente a 5% do faturamento do Flamengo na mesma temporada.

No começo de 2024, Marcelo Claure, presidente do clube, anunciou que
o clube precisaria passar por um aperto financeiro geral.

“O objetivo do Clube Bolívar neste 2024 será ser um clube autossustentável; A receita orçada é de US$ 10 milhões. Isso significa que deve ser feita uma redução salarial da equipe titular e da equipe de gestão. Quero sair do clube no 1º trimestre do ano em excelentes condições financeiras para que os meus sucessores possam dar continuidade ao que começamos”, escreveu o dirigente em uma rede social em janeiro.

Fonte: netfla.com.br