Rodolfo Landim fala sobre os aportes realizados por Flamengo e Botafogo na temporada
Rodolfo Landim fez novos comentários sobre John Textor, proprietário da SAF do Botafogo. Dessa forma, o líder do Flamengo questionou os investimentos realizados pelo rival carioca. Além disso, o presidente rubro-negro comparou os dispêndios do Alvinegro com as contratações efetuadas pelo Mais Querido.
— Botafogo, na SAF, que apesar de ter 322 milhões de faturamento total, teve um aporte muito superior ao faturamento do ano anterior nesse ano. Até mesmo, bem maior que o do Flamengo. A capacidade de aporte dele é gerada pelo próprio clube -, declarou Landim, em entrevista à TNT.
CRÍTICAS DE LANDIM
As críticas feitas por Rodolfo Landim envolvem a capacidade de investimento dos clubes. Conforme o presidente, esses dispêndios não estão condizentes com os respectivos faturamentos. Isso porque, o Botafogo teve R$ 388 milhões de receita operacional bruta. Enquanto isso, o Flamengo atingiu R$ 1,3 bilhão.
Ao mesmo tempo, o Botafogo foi a equipe que mais investiu em reforços na temporada. Ao total, o time de John Textor gastou cerca de R$ 323 milhões em 18 reforços. Por sua vez, o Flamengo se aproximou dos R$ 300 milhões em oito contratações,
LANDIM ANALISA JANELA DE TRANSFERÊNCIAS ‘AGRESSIVA’ DO Flamengo
“O Flamengo foi bastante ousado nas duas janelas desse ano. Se analisarmos, foram realizados investimentos que beiraram 52 milhões de euros nessas duas janelas. Foram contratados oito jogadores, quatro na primeira janela e quatro na segunda janela. É evidente que os jogadores da segunda janela já levando em consideração um pouco também as lesões que tivemos, como a reposição na lateral-esquerda”.
FAIR PLAY FINANCEIRO NO BRASIL
No início do mês de setembro, Flamengo, Palmeiras e outros clubes participaram de reuniões para debater, entre outros assuntos, a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. Na ocasião, Landim falou sobre os jogadores que chegam ao Brasil para passarem seis meses, com destino seguinte para a Europa. Luiz Henrique e Thiago Almada são exemplos, no Botafogo.
— A própria Comissão Nacional de Clubes, da qual estou participando como convidado, começou a colocar isso (fair play financeiro) como um item de discussão. Logo, o indivíduo pega, investe ou gera dívida em um clube aqui, mas adquire jogadores caríssimos, que passam por aqui um ano ou seis meses, e os outros quatro anos em outro clube do mesmo grupo em um país onde existe o fair play financeiro — continuou Landim.
Fonte: colunadofla.com