Skip to main content

O polêmico pênalti marcado para o

Flamengo


na

vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma


, neste domingo (20), pelo

Brasileirão


, não é um lance inédito no futebol.

A jogada aconteceu aos 40 minutos do segundo tempo. Quando Everton Cebolinha invadiu a área, duas bolas estavam em campo. Barreto, então, chutou a que não estava em jogo na que estava sob domínio do atacante rubro-negro. A arbitragem assinalou pênalti.

De acordo com o manual de regras do futebol,

a marcação do pênalti foi correta


. Um tiro livre direto (falta, em um termo mais usado) deve ser concedido se um jogador cometer algumas infrações, entre elas “arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem”.

Já houve um lance parecido até mesmo em um clássico entre

Atlético-MG


e

Cruzeiro


, em 2016. Na ocasião, Robinho, então jogador do Atlético-MG, chutou uma segunda bola na direção do pé do adversário cruzeirense. O árbitro marcou falta — já que aconteceu fora da área — e mostrou cartão amarelo, assim como neste domingo.

Outra jogada semelhante aconteceu no Campeonato Turco, no duelo entre Kasımpaşa e Besiktas. O lance foi ainda mais impressionante: Ryan Donk estava com uma bola na mão e jogou na direção do adversário. Ele também foi punido com amarelo. Os dois lances podem ser vistos abaixo:

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Renata Ruel #APITORESCO (@renataruel)

A principal reclamação do duelo entre Flamengo e Criciúma foi o fato de

árbitro não ter paralisado a partida antes


, assim que a bola foi atirada ao campo de jogo.

“A gente sente que ele se equivocou. O pênalti é inquestionável, está na regra, o Barreto chuta a bola. Acredito que o árbitro deveria ter parado a jogada e aí nada desse transtorno teria acontecido e fugido do nosso controle”, disse Cláudio Tencati, técnico do Criciúma.

O protagonista do lance, Barreto,

admitiu que não sabia que o pênalti poderia ser marcado


.

“Foi um lance bizarro. Na minha cabeça, foi instinto. Quando vi a segunda bola em campo, tinha na cabeça que duas bolas não podia. Chutei contra o adversário para o juiz notar que tinha duas bolas. Não sabia que ia ser pênalti, senão não faria com certeza. A minha intenção foi para que o juiz notasse que tinha duas bolas atrapalhando o lance. Jamais prejudicaria meus companheiros”, afirmou ele, ao GE.



Fonte: netfla.com.br