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Não é apenas a torcida do Flamengo que se anima com a possibilidade de retorno do meia Lucas Paquetá ao clube.

A negociação, revelada pelo

ge

na última quarta-feira

, também é tema entre os jogadores da seleção brasileira em meio a Copa América.

Em entrevista coletiva, Andreas Pereira, ex-jogador do Flamengo que hoje defende o Fulham, revelou um papo que ele e outros atletas da Seleção tiveram com Paquetá.

– Sobre o Paquetá, a gente perguntou para ele se realmente estava rolando alguma coisa. Ele falou que houve algumas conversas, mas não falou nada concreto ainda sobre isso. A gente fica feliz em ouvir essas coisas, voltando para o time talvez. A gente fica naquele “será que ele vai voltar? Vai ser bom para o Flamengo”. Fica uma coisa boa – comentou.


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Andreas Pereira e Lucas Paquetá em jogo da seleção brasileira na Copa América — Foto: Buda Mendes/Getty Images

O West Ham, clube com o qual Paquetá tem contrato até 2027, só aceita negociar o jogador se for de maneira definitiva. O Flamengo sabe disso e se cerca de cuidados jurídicos antes de avançar na negociação.

Enquanto os clubes conversam, Andreas, Paquetá e a seleção brasileira se concentram na partida de sábado, contra o Uruguai, pelas quartas de final da Copa América.

– Vai ser um jogo bem pegado, a gente conhece alguns jogadores, já joguei com alguns jogadores que estão no Uruguai, fora de campo a gente é colega, amigo, mas em campo a gente defende a seleção e não tem amigo. O mais importante é vencer – declarou Andreas Pereira.


Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva de Andreas Pereira:

– A gente queria ganhar os jogos, mas, para a gente, o mais importante foi a classificação. No primeiro jogo, o empate foi difícil para a gente, porque merecia a vitória. No segundo jogo a gente confirmou, jogando muito bem. No último jogo, a gente merecia mais. Tiveram fases complicadas no jogo, um pênalti que poderia mudar tudo, então a gente merecia ganhar os três jogos. Importante é que a gente classificou, não temos nada de dúvida, não muda nada no grupo, estamos focados, juntos há 36 dias, todo mundo comprou a ideia do professor. A reconexão com a torcida vai acontecer ao longo do tempo e com certeza virá se a gente conquistar essa Copa América. O mais importante foi classificar e, de agora em diante, temos que ganhar os três próximos jogos.

– Foi bom que eles (Conmebol) reconheceram o erro. Ali no momento mesmo, no jogo, a gente viu, todo mundo que estava lá viu que foi pênalti. Prejudicou bastante. Um jogo em que você faz 2 a 0 eles vão correr atrás, e a gente pode ficar mais tranquilo nesse aspecto. Mas foge do nosso controle. Foi bom eles terem reconhecido o erro, mas daqui para frente não pode mais ter esse tipo de erro, a arbitragem tem que melhorar nisso, é uma imagem, não é uma opinião. Daqui para frente, tomara que não tenham mais erros contra a gente.

– Tenho certeza que eles pensando do lado deles também pensam “putz, a gente vai jogar contra a seleção do Brasil”. Para eles vai ser pedreira, muito mais do que para a gente. A gente tem muita qualidade, é um grupo qualidade, a gente respeita o Uruguai, a Colômbia, a Argentina, mas a gente é a seleção brasileira. Para ganhar, vamos ter que atropelar, fazer tudo o que for no sentido de vencer. A gente vai focar mais nos nossos detalhes, nos erros que a gente estava tendo.

– No clube eu jogo com um 9 fixo, aqui na seleção a gente jogou sem. Estamos sempre preparados para mudar durante o jogo, sabemos como jogar se o Endrick estiver ali ou se tiver o Evanilson, podemos adaptar durante o jogo, isso faz a gente ficar mais perigoso. Temos formas de jogar com um falso 9 ou com dois 9 fixos. Falar que a gente prefere jogar de um jeito ou de outro… Como meia e volante, eu gosto de jogar com 9 e falso 9, não tem como falar que prefere uma coisa ou outra.

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Fonte: netfla.com.br