Quem os líderes da Chapa Azul estão apoiando na próxima eleição do Flamengo? Confira

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  Trágico:
  

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  Fim de ciclo:
  

  Álvaro Pacheco não deve seguir no comando do Vasco

Comandado por Wallim Vasconcellos, a Chapa Azul chegava forte com um modelo de gestão inédito no futebol brasileiro para concorrer nas eleições rubro-negras. Apesar de líder do grupo, ele não pôde se candidatar a presidência do Flamengo, por não ter o tempo mínimo como conselheiro exigido para ocupar o cargo. Com isso, Bandeira de Mello foi o escolhido para assumir o posto no pleito e acabou eleito para ser o mandatário do clube, entre 2013 e 2015.

Nas eleições seguintes, a Chapa Azul passou por um racha. De acordo com Wallim, Bandeira descumpriu o acordo que havia feito com o grupo de não concorrer. Com o projeto de restruturação do clube caminhando à passos largos, o presidente da época concorreu pelo cargo para o triênio de 2016 a 2018 com seu antigo companheiro e venceu a disputa. Desde então, os dois se tornaram rivais na política do Flamengo.

Com o embate com Bandeira, Wallim se articulou com outras forças políticas para chegar com um grupo forte nas eleições de 2018. No entanto, não seria ele o nome que concorreria a presidência do Flamengo: Rodolfo Landim foi o escolhido para liderar a nova Chapa Roxa, que ganhou a disputa com larga vantagem e assumiu o principal posto do clube.

Dos 11 nomes da Chapa Azul original, quatro deles ainda estão com vida política ativa no Flamengo: Rodolfo Landim, Luiz Eduardo Baptista, Wallim Vasconcellos e Gustavo Oliveira. Apesar de todos serem considerados oposição do grupo de Bandeira de Mello, eles não estão exatamente na mesma página para as eleições que estão por vir.

RODOLFO LANDIM

Até a última terça-feira, existia a dúvida sobre quem o atual presidente do Flamengo apoiaria nas próximas eleições do clube. No comando por dois triênios consecutivos, ele não poderia concorrer mais uma vez pelo cargo. Landim anunciou que está com Rodrigo Dunshee, vice geral e jurídico durante o seu mandato.

Apesar de declarar seu apoio a Dunshee, Rodolfo Landim não tem uma má relação com os outros dois concorrentes das eleições — até o momento. Tanto Bap quanto Maurício Gomes participaram dos dois triênios do atual presidente do clube. A expectativa é que o mandatário rubro-negro concorra à presidência do Conselho Deliberativo do Flamengo.

LUIZ EDUARDO BAPTISTA (BAP)

Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como BAP, foi figura extremamente presente nos anos de restruturação do clube. Ele sempre teve boa relação com Landim. No entanto, as discordâncias quanto a possível implementação de uma SAF no clube e a atual estrutura de futebol fizeram com que o mesmo surgisse como um provável candidato à presidência do Flamengo — nestas eleições.

Na última terça-feira, Bap fez um movimento que indicou sua candidatura ao principal posto do rubro-negro. O atual presidente do Conselho Fiscal do clube exonerou alguns membros da comissão eleitoral que não são alinhados a ele, e foram trocados por conselheiros próximos ao dirigente, sob alegação técnica. As mudanças já foram protocoladas na secretaria de conselhos do clube na Gávea.

WALLIM VASCONCELOS

A posição de Wallim nas eleições que estão por vir ainda é uma incógnita. O ex vice-presidente de futebol do Flamengo não declarou apoio a nenhum candidato — até o momento. Como nenhum deles é do grupo de Bandeira, seu principal opositor na política do clube, ele não tem grandes questões com os personagens na disputa.

Apesar de muitos torcedores pedirem por uma candidatura de Wallim, o ex-diretor do BNDES parece não estar muito interessado em ocupar o posto, nove anos após ser derrotado pelo Bandeira no pleito. O seu apoio na disputa presidencial do Flamengo pode ser determinante para o resultado final das eleições, já que ele é um nome de bastante força política no clube.

GUSTAVO OLIVEIRA

A posição de Gustavo Oliveira é bem similar à de Landim. Um dos braços direitos do atual presidente, o vice de comunicação do Flamengo também irá apoiar Dunshee nesta eleição. Companheiros nas duas últimas gestões da Chapa Roxa, os dois fazem parte da cúpula considerada como a principal do grupo que esteve no comando do clube nos últimos dois triênios. Além dos três nomes, Marcos Braz completa o quarteto, que sempre mantiveram ótima relação.