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Morreu nesta quarta-feira, o jornalista Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho. Apaixonado pelo Flamengo, ele estava tratando de um câncer no Rio. Apesar de ter passado boa parte de sua jornada profissional trabalhando em rádio, em 1995 ele aceitou um desafio o tanto quanto inusitado: treinar a equipe profissional de futebol do Flamengo.

O Flamengo vivia o ano de seu centenário e Kleber Leite, então presidente do clube, convidou Apolinho para assumir o comando do time. Rubro-negro de coração, ele logo aceitou o maior desafio de sua vida.

As expectativas para o ano do Flamengo eram bem altas. Comemorando os 100 anos de existência, a diretoria do clube investiu pesado no plantel da temporada. Além de Edmundo e Sávio, o rubro-negro tirou do Barcelona, o atual melhor jogador do mundo — na época — Romário. Recém campeão do mundo com a seleção brasileira, o baixinho chegou com status de maior contratação da história do futebol nacional.

Apesar de treinar o Flamengo em um ano comemorativo e ter à disposição o chamado “ataque dos sonhos”, a passagem de Apolinho no comando da equipe não foi boa. Foram 26 partidas, 11 vitórias, oito empates e sete derrotas. O aproveitamento do período é de 52%, considerado mediano. No entanto, o contexto faz com que a exigência por resultados positivos fosse maior.

O Campeonato Brasileiro do rubro-negro foi decepcionante, com o 21º lugar. No entanto, na Supercopa dos Campeões da Libertadores, a campanha foi boa. O Flamengo venceu sete dos oito jogos disputados, mas acabou derrotado na decisão em duas partidas com o Independiente-ARG.

Fonte: netfla.com.br