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A arbitragem de Ramon Abatti Abel, alvo de críticas de Tite e até de dirigente do Flamengo , foi bastante questionada na vitória dos cariocas por 4 a 2 sobre o Atlético-MG na última quarta-feira (3), na Arena MRV, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro . Porém, não é a primeira vez que o árbitro é alvo de questionamentos e polêmicas.

Na atual edição do Brasileirão, Ramon Abatti foi alvo por conta das decisões tomadas – ou não tomadas – nos clássicos entre Corinthians x São Paulo e Vasco x Botafogo .

Por falar no Glorioso, o árbitro foi quem apitou a partida contra o Athletico-PR no Estádio Nilton Santos e também foi bastante criticado. E o ESPN.com.br relembra os episódios.

Corinthians 2 x 2 São Paulo

No dia 16 de junho, pela 9ª rodada do Brasileirão, Ramon Abatti Abel apitou o empate por 2 a 2 no Majestoso. E a polêmica aconteceu após o segundo gol do Tricolor.

Após Cacá marcar contra, os jogadores do São Paulo se reuniram para comemorar próximo à bandeirinha de escanteio e perto da principal organizada do Corinthians.

Na confusão, Carlos Miguel empurrou Calleri , e Luciano partiu para cima do goleiro alvinegro. Após o empurra-empurra, Ramon Abatti Abel aplicou somente o amarelo, o que revoltou a torcida do São Paulo nas redes sociais.

Botafogo 1 x 1 Athletico-PR

No empate no Estádio Nilton Santos três dias depois da polêmica no Majestoso, Ramon Abatti Abel voltou a ser alvo de reclamações.

Na etapa final, após cruzamento da direita, Júnior Santos foi deslocado nas costas por Léo Godoy. A arbitragem não foi chamada no VAR para checar possível penalidade e mandou o jogo seguir.

Nas redes sociais, o camisa 11 alvinegro postou uma imagem do lance, reclamou e revelou o que ouviu do árbitro: “Estou indignado com isso. O cara (árbitro) está de frente pro lance. Ninguém vai falar nada sobre isso aqui? Olha a força que o cara (defensor) coloca para me desequilibrar! Até ele mesmo tropeça. O árbitro da partida falou que foi vantagem”.

Quem também ‘cornetou’ a arbitragem foi John Textor. Na noite da última quarta-feira, o norte-americano postou uma imagem da penalidade não marcada contra o Furacão para questionar o critério da arbitragem brasileira, já que o Glorioso teve um pênalti contra marcado a favor do Cuiabá .

“CBF, apenas nos diga as regras. Todo empurrão nas costas, longe da bola, é pênalti?”, escreveu.

Crédito da foto: Reprodução

Vasco da Gama 1 x 1 Botafogo

Em mais um jogo do Botafogo, dessa vez no empate com o Vasco por 1 a 1 em São Januário pela 13ª rodada do Brasileirão, Ramon Abatti Abel foi alvo de questionamentos. Dessa vez pela não aplicação do cartão vermelho para Hugo Moura.

Aos 24 minutos do primeiro tempo, o volante vascaíno acertou a sola da chuteira na canela de Tchê Tchê e não recebeu sequer o amarelo. O VAR, por sua vez, não chamou para a revisão do lance. Após a partida, o jogador do Glorioso recebeu seis pontos no local.

Crédito da foto: Divulgação/Botafogo FR

O lance foi tema da coletiva do técnico Artur Jorge, que relembrou a entrada de Martinelli, do Fluminense , no clássico vencido pelo Alvinegro por 1 a 0, para frisar que perderia Tchê Tchê após a entrada de Hugo Moura – o volante ficou de fora da relação para a partida contra o Cuiabá.

“Vou reclamar também. Vocês têm que fazer essa análise também, acho importante que voltem a tocar naquilo que nos aconteceu frente ao Fluminense. Uma entrada violentíssima hoje no primeiro tempo no Tchê Tchê. Obrigou-me a tirá-lo no segundo tempo, está com uma ferida aberta, e eu não sei quando vou tê-lo à disposição de novo para jogar.”

Ramon Abatti foi alvo de protesto do Flamengo na CBF

Em 2023, antes da partida justamente contra o Atlético-MG, pela 36ª rodada do Brasileirão, o Flamengo foi até a sede da CBF questionar a relação de Ramon Abatti Abel para o confronto decisivo .

No dia 8 de julho, o árbitro apitou o jogo contra o Palmeiras , no Allianz Parque. As equipes ficaram no 1 a 1, com os rubro-negros na bronca com o dono do apito por conta de um possível pênalti de Richard Ríos em Everton Ribeiro.

No lance, o volante alviverde empurra o camisa 7 do Flamengo pelas costas dentro da área. No entanto, a arbitragem interpretou o lance como normal e seguiu o jogo. Os cariocas não gostaram a decisão.

Na época, a CBF divulgou o áudio do VAR e toda a análise de Ramon Abatti Abel sobre o lance: “Contato mínimo e ele se joga”, disse o árbitro.




Fonte: netfla.com.br