Um novo estádio, no Rio de Janeiro. A possibilidade de um clube-empresa, como meio para captar dinheiro. Uma eleição presidencial antes de qualquer decisão estratégica, a fim de decidir o sucessor de Rodolfo Landim. O futuro do
Flamengo
passa por esses três assuntos, e todos envolvem direta ou indiretamente as finanças.
A partir da leitura das demonstrações financeiras rubro-negras, é possível notar que o clube vem se preparando para esse grande investimento. Dívidas foram reduzidas nos últimos anos, o índice de alavancagem está baixo, o que abre margem para um novo ciclo de gastos.
Como as receitas continuaram crescendo e batendo recordes, hoje na casa do R$ 1,3 bilhão, o Flamengo pôde manter o ritmo tanto nos custos, com a folha salarial mais alta do futebol brasileiro, quanto nas contratações de atletas. O que faltou em 2023, mesmo, foram títulos.
Para facilitar o entendimento da situação ao
ge
se baseia no estudo produzido pelo economista Cesar Grafietti, da consultoria
Convocados
. O especialista também gravou 13 episódios do podcast
Dinheiro em Jogo
, para analisar individualmente as contas dos clubes.
+ Ouça à análise sobre as finanças do Flamengo
As notas foram atribuídas por Grafietti, da consultoria Convocados, com base nas demonstrações contábeis referentes aos últimos 12 anos. O conceito é usado no mercado de capitais para classificar empresas: a partir da combinação de uma série de métricas, gera-se uma nota.
No caso do rating para o futebol, o especialista considera elementos como receitas, custos, EBITDA, investimentos e valores a pagar para bancos, entidades, agentes, fornecedores, parcelamentos etc. Cada um tem um peso pré-determinado para determinar o status de cada clube.
@rodrigocapelo
Fonte: netfla.com.br