Bruno Henrique, do Flamengo, presta depoimento ao SJTD em inquérito sobre apostas
Depois de pedir a remarcação, Bruno Henrique prestou, na tarde desta quinta-feira, depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O atacante do Flamengo é alvo de investigação por supostamente ter forçado um cartão amarelo e beneficiado apostadores em 2023.
Bruno Henrique e outras testemunhas foram convocados na semana passada. O STJD marcou a audiência para a última segunda-feira, mas o jogador pediu remarcação pois o horário coincidia com o treinamento do Flamengo no Ninho do Urubu.
De folga, Bruno Henrique compareceu à audiência de forma virtual e agora aguarda os próximos passos do processo. O STJD abriu inquérito para apurar as provas da Polícia Federal e finaliza um relatório sobre o caso. Em breve, o órgão decidirá se apresentará denúncia ou arquivará o caso. Como não houve pedido de suspensão preventiva, o atacante pode continuar jogando pelo Flamengo.
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Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte – fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado –, com pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
Bruno Henrique, do Flamengo, no aquecimento antes do jogo contra o Palmeiras, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro — Foto: Marcos Ribolli
A defesa pediu arquivamento da investigação policial e também protocolou em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, um Habeas Corpus solicitando a anulação do processo contra o jogador do Flamengo na Justiça. A alegação é que a competência para julgamento do caso seria da Justiça Federal do DF.
Em resumo, o pedido da defesa consiste em: transferência do caso da Justiça Estadual para a Justiça Federal do DF; anulação de todas as decisões tomadas até agora pela Justiça Estadual e que as provas obtidas nessas decisões também sejam retiradas do processo.
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Além de Bruno Henrique, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do atleta), Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do jogador). Os três fizeram apostas.
Há, também, um segundo núcleo de apostadores formado por Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos – são amigos de Wander, segundo as investigações.
Bruno Henrique pode virar réu também na Justiça Comum. Ele foi indiciado pela Polícia Federal em abril, e a investigação serve como base para o Ministério Público do Distrito Federal oferecer ou não denúncia contra o atacante. A defesa do atleta entrou com um pedido de arquivamento do inquérito policial. A solicitação ainda será analisada pelo MP.
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Fonte: netfla.com.br