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Assim como em uma luta de boxe, o

Flamengo

golpeou o

Fluminense

de diversas formas no clássico de ontem até chegar ao nocaute, com o gol marcado por Pedro, de pênalti, que decretou a vitória por 1 a 0. Fosse com a troca de passes por baixo, por lançamentos, desarmes já no campo ofensivo ou na bola parada, o rubro-negro pressionou e foi superior ao tricolor durante toda a partida, até conseguir abrir o placar aos 40 minutos da segunda etapa.


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A pluralidade nas formas de atacar é uma prova de que, mesmo com uma série de desfalques por lesão e pela Copa América — ontem eram sete —, o time de Tite vive o auge da maturidade tática na temporada. Com nomes como Léo Ortiz, Gerson e Pedro em grande fase — os dois primeiros têm se destacado também pela polivalência —, o rubro-negro tem conseguido controlar quase todas as partida com forte ocupação no campo ofensivo e poucos sustos no setor defensivo.

Flu não chuta a gol

Retrato disso são as 14 finalizações contra apenas duas do Fluminense, sendo quatro no gol por parte do Flamengo e nenhuma pelo tricolor. Esse foi o terceiro Fla-Flu consecutivo que o time de Fernando Diniz não conseguiu sequer chutar no gol de Rossi, além do segundo clássico seguido — também aconteceu contra o Botafogo.


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— São duas grandes equipes. É a segunda ou terceira melhor campanha na Libertadores. Não somos inimigos, há um respeito muito grande pelo trabalho. (Mas o Flamengo) Mereceu vencer. A gente retomava rapidamente a bola nos externos para deixar a equipe compactada. Foi gratificante. Fizemos por merecer independentemente do momento que fizemos o gol — comemorou Tite.

— (Tentamos) levar o time aos poucos para o ataque. Sabíamos que a tendência era que o número de finalizações não fosse alto. Nós perdemos um pouco de confiança. Os jogadores tentaram, se entregaram, mas o jogo pendeu mais para o Flamengo. No desempenho, a vitória foi justa, mas mais uma vez com erro de arbitragem — afirmou Diniz.

Reclamação

A revolta do treinador, que foi expulso por reclamação, e dos jogadores do Fluminense se deu por conta do pênalti marcado em cima de Bruno Henrique. O tricolor pediu uma falta em Calegari antes do lateral derrubar o atacante rubro-negro na área. No primeiro tempo, o Flamengo reclamou de possível pênalti de Ganso em David Luiz.

Com a sétima derrota em 11 jogos, o Fluminense continuou afundado na lanterna do Brasileirão, com apenas seis pontos. Não há garantias de que Fernando Diniz seguirá no comando da equipe para a partida da próxima quinta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.

— Não sou eu que me demito e me contrato. Não vou ter medo de ser demitido. Nunca tive isso na carreira. Tenho muita coerência no meu trabalho, mesmo que pese que é um momento ruim do Fluminense. Estamos tentando de tudo, dentro das minhas possibilidades, para ajudar o time a melhorar e conquistar as vitórias — disse Diniz.

Caso seja mantido, Diniz precisará corrigir algumas questões na equipe. Ontem, mesmo com dois atacantes e com a bola em certos momentos da partida, a sensação era de que os jogadores não sabiam como fazê-la chegar ao gol. Ao contrário do time ofensivo de antes, o Fluminense passou a ter uma posse de bola improdutiva. Além disso, o tricolor segue errando muitos passes e perdendo a bola no próprio campo defensivo, correndo sérios riscos de levar gol.

Fonte: netfla.com.br