Flamengo, mais quatro equipes da Série A e o Santos estão em conformidade
Após os gastos excessivos da SAF Botafogo em 2024, o tema Fair Play Financeiro voltou a ganhar destaque no Brasil. Em resumo, para que os clubes atendam às normas, os investimentos em futebol não podem ultrapassar 73% das receitas. De acordo com análise do Sports Value, apenas seis clubes do país estão dentro da recomendação, incluindo o Flamengo, com base nos relatórios divulgados por cada um no ano anterior.
SEIS TIMES QUE SE ADEQUAM AO FAIR PLAY FINANCEIRO
– Flamengo (investimento de 62% sobre a receita)
– Athletico (64%)
– Santos (64%)
– Cuiabá (71%)
– Corinthians (72%)
– Internacional (72%)
O Flamengo lidera a lista dos mais conformes com as normas do Fair Play Financeiro. Em outras palavras, gastou 62% do que arrecadou no ano passado. Ou seja, teve um excedente de 11%. O Rubro-Negro é seguido por Athletico-PR, Santos, Cuiabá, Corinthians e Internacional. Embora os balanços de 2024 ainda não estejam finalizados, é improvável que o clube do Parque São Jorge permaneça na lista, pois acumula investimentos robustos e dívidas diversas.
OS MENOS ADEQUADOS NO RANKING
Ainda segundo o Sports Value, os clubes que mais ‘violaram’ a regra do Fair Play Financeiro em 2023 foram Botafogo (acima de 100%), Bahia (acima de 100%), América-MG (95%), Vasco (94%) e Atlético-MG (89%). A tendência é que os dois primeiros também sejam incluídos na lista dos ‘não conformes’ de 2024, pois fizeram grandes investimentos nesta temporada atual.
Flamengo E PALMEIRAS LIDERAM DISCUSSÃO SOBRE O FAIR PLAY FINANCEIRO
Nos últimos meses, Flamengo e Palmeiras têm promovido reuniões com diversos clubes a favor da implementação do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. Nesta semana, a presidente do time paulista, Leila Pereira, solicitou mais uma vez a revisão das normas no país.
— Se eu for reeleita (no Palmeiras), eu vou discutir de maneira bastante séria sobre o Fair Play Financeiro no Brasil. Isso precisa ser tratado com urgência, pois é injusto. O Palmeiras paga tudo em dia e compete com clubes que não pagam absolutamente ninguém, mas contratam sem saber como. Aliás, eu não entendo como o atleta vai para um clube sabendo que não vai receber. Sabendo que o seu salário será pago a cada seis meses. Poxa, isso não é aceitável — declarou Leila, que está alinhada com Rodolfo Landim nesse assunto.
Fonte: colunadofla.com