
Discreto nos últimos jogos, ataque do Flamengo faz maioria dos gols no segundo tempo

Se o Flamengo tem tido destaque defensivamente, a parte ofensiva ainda levanta dúvidas. Depois do sexto 0 a 0 de 2025, o técnico Filipe Luís foi questionado sobre o motivo de o time nem sempre conseguir marcar no primeiro tempo das partidas, quando costuma ser mais intenso. Os gols antes do intervalo representam 45,6% das bolas na rede da temporada. Contra o Botafogo-PB, nesta quarta-feira, o Fla tenta melhorar o aproveitamento para confirmar a vaga na Copa do Brasil.
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Apesar de ter o melhor ataque da Série A, com 17 gols no Brasileirão, o time vem tendo problemas ofensivos nos últimos jogos. Desde a goleada por 4 a 0 sobre o Corinthians, no fim de abril, foram seis jogos em maio, com seis gols marcados. Uma discreta média de um por partida para os padrões do Flamengo.
Gols na etapa final são maioria
No confronto de ida contra o Botafogo-PR, disputado em São Luís, o Flamengo encontrou problemas para furar a defesa adversária e só foi marcar o gol da vitória magra nos últimos minutos. Com a vantagem de 1 a 0, o Rubro-Negro entra em campo com um time misto novamente para tentar confirmar o favoritismo e avançar às oitavas de final, às 21h30, no Maracanã.
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Dos 48 gols marcados em 2025, o Flamengo fez 21 deles no primeiro tempo. Oito foram até os 15 minutos de partida. O time só não saiu vitorioso marcando gol cedo em uma oportunidade, quando empatou com o Central Córdoba na Argentina.
Outros seis gols aconteceram entre os 16 e os 30 minutos, enquanto sete foram entre 31 e 45 minutos da etapa inicial. Já no segundo tempo, foram 27 bolas na rede. A maioria entre os 31 e os 45 minutos (11). Nove gols foram até os 15, enquanto sete aconteceram entre os 16 e os 30 minutos.
Gols do Flamengo no primeiro tempo
Até os 15 minutos | Dos 16 aos 30 minutos | Dos 31 aos 45 minutos |
8 | 6 | 7 |
Os gols até os 15 minutos aconteceram nas vitórias diante da LDU (2×0), Bahia (1×0), Corinthians (4×0), Juventude (6×0), Grêmio (2×0), Fluminense (2×1), Botafogo (3×1) e no empate com o Central Córdoba (1×1). O aproveitamento, quando a bola entra cedo, é de 91,6%.
Os gols entre 16 e 30 minutos do primeiro tempo foram dois diante do Juventude (6×0), dois contra o Maricá (5×0), Vasco (2×0), Botafogo (3×1), ou 100% de aproveitamento. Dos 31 em diante, dois na vitória contra o Corinthians (4×0), Vasco (2×1), Portuguesa (5×0), dois contra o Volta Redonda (2×0) e um na derrota para o Cruzeiro (2×1), ou 80% de aproveitamento.
Gols do Flamengo no segundo tempo
Até 15 minutos | Dos 16 aos 30 minutos | Dos 31 aos 45 minutos |
9 | 7 | 11 |
No segundo tempo, os gols no início foram diante Internacional (1×1), LDU (2×0), Juventude (6×0), Deportivo Táchira (1×0), dois contra o Maricá (5×0), Botafogo (1×0) e dois diante da Portuguesa (5×0), com 100% de aproveitamento. Entre os 16 e os 30 minutos, os gols foram na vitória sobre o Juventude (6×0), Grêmio (2×0), Vitória (2×1), duas vezes contra o Vasco (2×1) e (1×0), Portuguesa (5×0) e na derrota para o Central Córdoba (2×1), ou 80,9% de aproveitamento.
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Já na reta final, após os 31, o da vitória contra o Botafogo-PB (1×0), Corinthians (4×0), Juventude (6×0), Vitória (2×1), Fluminense (2×1), Maricá (5×0), Vasco (2×0), Portuguesa (5×0), Botafogo (3×1) e dois contra o Sampaio Corrêa (2×0), com 100% de aproveitamento.
O levantamento só leva em consideração jogos com Filipe Luís no comando. Ou seja, tirando as partidas disputadas pelo time reserva nas quatro rodadas iniciais do Estadual. Cabe destacar que o Flamengo empatou oito vezes no ano, seis delas por 0 a 0 (incluindo o amistoso de pré-temporada com o São Paulo).
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Filipe Luís em Flamengo x Botafogo pelo Brasileirão 2025 — Foto: André Durão
Internamente, ainda não se fala em uma crise ofensiva, mas o clube já sabe que precisará ir ao mercado buscar nomes para o meio-campo e para ataque. A falta de mais poder de decisão incomoda. Mesmo com os desfalques, no quesito defensivo o Flamengo vive um momento seguro. Dos 28 jogos feitos com o time principal no ano, a defesa rubro-negra passou ilesa em 20 deles. Portanto, a busca é por equilíbrio.
— Muito simples: colocar a bola para dentro, é o que falta. Tem vezes em que estamos mais inspirados e, em outras, não. Eu dou todas as soluções, saídas e progressões para eles chegarem ali. Há times que defendem com muito mais qualidade, em outros a gente consegue entrar com mais facilidade. A gente faz um estudo para ver como o adversário defende, e os jogadores têm que resolver. A única forma é botar a bola para dentro — avaliou Filipe Luís após o empate com o Botafogo.
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O Flamengo precisa de um empate para garantir a vaga na próxima fase da Copa do Brasil. No domingo, o Rubro-Negro volta a campo diante do Palmeiras, fora de casa, pelo Brasileirão. O time tem mais duas partidas no Maracanã depois disso antes de embarcar para a Copa do Mundo de Clubes, que será disputada nos Estados Unidos.
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Fonte: netfla.com.br