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A despedida prevista para o Maracanã no dia 4 de fevereiro não aconteceu

. Agora,

Flamengo

e Everton Ribeiro se reencontram pela primeira vez desde a saída do ídolo para o Bahia e estarão em lados opostos no estádio nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.


+ Hugo Souza diz que volta em julho ao Flamengo e admite ter se deslumbrado após carro de luxo

No clima desse reencontro, o


ge

pesquisou como foram os primeiros jogos contra outros ídolos rubro-negros neste século.

Em 10 confrontos, o


Flamengo


levou a melhor em cinco e teve um empate. Mas nas quatro derrotas sempre sofreu com a “Lei do Ex”

.

Veja abaixo:

Pouco mais de um ano depois de sair do

Flamengo

como ídolo e com 32 gols e cinco títulos (o histórico tricampeonato carioca de 1999 a 2001, a Copa Mercosul de 1999 e a Copa dos Campeões de 2001),


Beto


enfrentou o ex-clube com a camisa do Vasco pelo Brasileirão. Nenhum dos dois times estava bem na época, e no Rubro-Negro o técnico Oswaldo de Oliveira já havia pedido o boné. Diante de 16.770 pessoas no Maracanã, o ídolo que virou a casaca foi discreto e viu o Fla levar a melhor por 2 a 1, com gols do lateral-direito Rafael e do atacante Edílson Capetinha no apagar das luzes.



Renato Abreu


, o Urubu Rei, marcou seu nome na história rubro-negra numa época de “vacas magras” no clube. Foi importante em fugas do rebaixamento e conquistou quatro títulos, sendo protagonista em dois (Cariocas de 2007 e 2011 e Copa do Brasil de 2006 e 2013). Em 2013, três meses depois de sair brigado com a diretoria, o meia voltou ao Maracanã pelo Brasileirão com a camisa 10 do Santos e foi ovacionado por boa parte dos 16.203 torcedores. Em campo, ele não conseguiu jogar bem e viu o

Flamengo

ganhar por 2 a 1 com gols de Léo Moura e Hernande Brocador.

Em 2015, foi a vez do

Flamengo

reencontrar


Hernane Brocador


. O artilheiro ficou dois anos no clube, fez 45 gols, conquistou a torcida e dois títulos: o Carioca de 2014 e a Copa do Brasil de 2013, torneio em que terminou como goleador e foi um dos principais nomes do título da Copa do Brasil de 2013. Quase um ano depois de deixar o clube, o centroavante enfrentou o Rubro-Negro no Brasileirão jogando pelo Sport. Mas passou em branco enquanto o seu ex-time venceu por 1 a 0, tirou uma invencibilidade do Lesão de 30 jogos em casa e calou os 34.939 presentes na Arena Pernambuco.

No ano seguinte, chegou a hora de enfrentar o ídolo


Léo Moura


. Após 10 anos no clube, 519 jogos, 47 gols e oito títulos (um tri no Carioca de 2007 a 2009 e mais dois estaduais em 2011 e 2014; as duas Copas do Brasil de 2006 e 2013 e o Brasileirão de 2009), o lateral-direito foi ao Pacaembu com o Santa Cruz para enfrentar o ex-time pela primeira vez. No jogo, válido pela Série A, ele foi vaiado pelos 21.773 presentes e viu o

Flamengo

ganhar por 3 a 0, com gols de Felipe Vizeu, Willian Arão e Marcelo Cirino.

Outro lateral-direito ficou bem menos tempo, mas marcou seu nome na história rubro-negra:


Rafinha


. Em apenas um ano ou 46 jogos, ele conquistou seis títulos: Carioca, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Campeonato Brasileiro de 2020, e a Série A e a Libertadores de 2019. Em 2022, cerca de um ano após deixar o clube, enfrentou-o pelo Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, mas não viu a cor da bola. O lateral que brilhou acabou sendo outro: Rodinei fez um dos gols da goleada por 4 a 0 em Porto Alegre (Bruno Viana, Michael e Vitinho completaram o placar).

Antes de voltar ao clube e conquistar o Brasileiro de 2009,


Petkovic


já era ídolo por sua primeira passagem na Gávea, quando conquistou três títulos: a Copa dos Campeões de 2001, o Carioca de 2000 e foi o herói do tri Estadual em 2001 com um gol eternizado na memória dos rubro-negros em cima do Vasco. Mas em 2002, virou a casaca e poucos meses depois voltou ao Clássico dos Milhões pelo arquirrival. Com 48.310 torcedores no Maracanã pelo Brasileirão, o sérvio não fez gol, mas deu assistência para os dois de Ramon na vitória por 2 a 1. Iranildo, de pênalti, descontou para o

Flamengo

.



Edílson


, o Capetinha, passou quase três anos no

Flamengo

, fez 117 jogos, 51 gols e conquistou o Carioca e a Copa dos Campeões em 2001. Em 2004, cinco meses depois de deixar o clube, enfrentou o Rubro-Negro jogando pelo Vitória e não teve pena: diante de 17.152 torcedores, fez dois gols na goleada por 5 a 1 no Barradão, pela Série A. Xavier, Obina e Flavio Maestri marcaram os outros, enquanto Negreiros fez o gol de honra dos cariocas.

O


Obina


citado acima é aquele mesmo, que na temporada seguinte era contratado pelo

Flamengo

. Em cinco anos, conquistou a torcida com carisma e gols (fez 47 em 182 partidas). Foi ainda importante nas lutas contra o rebaixamento e nos títulos da Copa do Brasil de 2006 (fez gol na final contra o Vasco) e no tri carioca de 2007 a 2009. Em 2010, cerca de 10 meses após sair do Rubro-Negro, enfrentou-o pelo Atlético-MG diante de 16 mil torcedores na Arena do Jacaré, pelo Brasileirão. E fez valer a “Lei do Ex” ao marcar na goleada por 4 a 1 e não comemorou. Diego Tardelli e Renan Oliveira, duas vezes, completaram o placar, enquanro Marquinhos descontou.

Um roteiro parecido aconteceu no reencontro com


Juan


, só que sem goleada. O zagueiro havia deixado o clube rumo à Europa como ídolo e com cinco títulos: Cariocas de 2000 e 2001; Copa dos Campeões Mundiais de 1997; Copa Mercosul de 1999 e Copa dos Campeões de 2001. Mas ao voltar ao Brasil em 2012 acertou com o Inter, e no ano seguinte enfrentou o

Flamengo

com 8.308 torcedores no Estádio Centenário, pelo Brasileirão. E com um gol dele, aos 46 do segundo tempo, o Colorado venceu por 1 a 0. Juan não comemorou e pediu desculpas aos rubro-negros.

O primeiro jogo em que enfrentou


Athirson


foi o último da antiga geral do Maracanã (setor sem cadeiras e com preços populares antes da reforma do estádio). O lateral-esquerdo cria do clube chegou a ser emprestado para o Santos em 1998 e só quando voltou virou ídolo depois de 253 jogos, 37 gols e cinco títulos (Copa Mercosul de 1999, Copa dos Campeões Mundiais de 1997 e os Cariocas de 1996, 1999 e 2000). Em 2005, quatro meses após deixar a Gávea, voltou ao Maracanã jogando pelo Cruzeiro e teve atuação discreta no empate por 1 a 1 diante de 14.589 torcedores. Fred abriu o placar para a Raposa no primeiro tempo, e Júnior Baiano igualou no segundo.

Everton Ribeiro na conquista do Flamengo na Libertadores 2019 — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Agora é a hora do reencontro com Everton Ribeiro. Capitão do

Flamengo

nos 11 títulos do clube entre 2019 e 2022, o meia está marcado na história rubro-negra: são 394 jogos, 46 gols e títulos de todos os tipos. Em sua despedida no Ninho do Urubu, ganhou uma placa de agradecimento da diretoria e posou para foto com a família e todos os troféus que conquistou.


Assista: tudo sobre o


Flamengo


no ge, na Globo e no sportv

Fonte: netfla.com.br