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A alternância de atuações do Flamengo entre um jogo e outro contra o Palmeiras não foram obra do acaso e condicionadas pelo tipo de disputa na Copa do Brasil. A equipe de Tite tem oscilado, apesar de se manter na disputa em três frentes por título. E precisará reencontrar a melhor forma física e técnica.

Com a corrida de longa distância no Brasileiro e a volta da Libertadores, o técnico terá que novamente dosar o elenco, que dá sinais de desgaste, enquanto a direção do clube indica que não vai haver novas contratações nesta janela de transferências. Claudinho e Paquetá não passaram de sonho até agora.


Tite dá poucas soluções

Ciente do cenário que lhe espera com o calendário brasileiro, Tite tem buscado soluções diferentes a partir do que se apresenta. Sem De La Cruz, machucado e desgastado, optou por um Flamengo mais conservador diante do Palmeiras fora de casa, e obteve a classificação mesmo com derrota.

Jogadores titulares que fizeram um bom jogo no Rio e têm se apresentado bem ao longo da temporada viveram noite ruim, assim como o grupo que atuou contra o São Paulo no Brasileiro na semana passada. A cada jogo, fica claro o recado dos principais jogadores: não dá para jogar todas.

Pedro, artilheiro da equipe, esteve mal novamente, assim como Gerson e Arrascaeta, que são os cérebros da equipe. O Flamengo correu atrás do Palmeiras e se defendeu como pôde. A postura acovardada teve uma explicação. O time não conseguia fazer diferente. Tite deu poucas soluções.

No fim de semana, pelo Brasileiro, o mesmo Palmeiras virá ao Maracanã para um duelo sem levar em conta uma classificação, e a tendência é que ninguém preserve jogadores. Mas dos dois lados se sabe que o desgaste existe e as reclamações sobre a sequência de jogos se multiplicam.


Faca de dois gumes

Portanto, avançar de fase na Copa do Brasil é bom para o Flamengo, um alívio imediato, mas representa também desafios para um clube que vive de vitórias e boas atuações.

No Palmeiras, que sofre também com a falta de opções no elenco por lesão, será menos um torneio, e uma brecha para buscar mais fôlego para as demais competições que restaram.

Os dois seguem na briga por tudo que disputarem. Por vezes, disputar tudo até o fim é um peso e leva a não ganhar nada, como o Flamengo viveu em 2023.

Só o tempo dirá.

Fonte: netfla.com.br