Situação em Rio de Janeiro leva ministro Nicolas Martinelli a solicitar mudança na partida entre Botafogo e Peñarol (URU)
O ministro da Segurança do Uruguai, Nicolas Martinelli, enviou um pedido formal à Associação Uruguaia de Futebol (AUF). A requisição é para que o jogo entre Peñarol (URU) e Botafogo, agendado para quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no Campeón del Siglo, tenha apenas torcida do time uruguaio. A intenção é evitar novas ocorrências, após os incidentes ocorridos no Rio de Janeiro na semana passada.
— Após os confrontos violentos no Rio de Janeiro durante o primeiro jogo da Copa Libertadores entre Peñarol e Botafogo, optamos por proibir a presença dos torcedores do Botafogo no Estádio Campeón del Siglo no jogo de volta em Montevidéu –, afirmou Nicolas, antes de acrescentar:
— Essa decisão é baseada em medidas de segurança e visa evitar novos confrontos entre as torcidas dos dois clubes. O Ministério reitera seu compromisso com a segurança em eventos públicos e garante que tomará todas as providências necessárias para que o jogo transcorra sem problemas –, concluiu o ministro.
FALTA DE SEGURANÇA?
O Peñarol e a AUF concordam com a medida e justificam que não há condições seguras para receber os torcedores do Botafogo. Assim, a proposta já foi encaminhada à Conmebol, que ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Os uruguaios alegam que foi a torcida brasileira que iniciou a confusão no Rio, porém 21 torcedores do Peñarol continuam detidos no Brasil. Apesar do pedido para restringir a presença de visitantes, diversos torcedores alvinegros já estão em Montevidéu para acompanhar o confronto decisivo.
REPERCUSSÃO NO Flamengo
A confusão envolvendo torcedores do Peñarol no Rio de Janeiro teve reflexos no Flamengo. Isso porque, Varela foi visto no local e chegou a ser abordado pela Polícia Militar (PM). No entanto, as autoridades liberaram o lateral que, posteriormente, se juntou ao elenco e comissão técnica em um churrasco. O jogador de 31 anos se pronunciou após o ocorrido.
“Torcida Rubro-Negra, como foi divulgado nas redes sociais, estive na Praia do Recreio para ajudar dois amigos que estavam assustados com a confusão. Não me envolvi em nenhum ato de violência. Fiquei sem comunicação assim que cheguei ao local. Esperei por 15 minutos e fui abordado por policiais militares cumprindo seu papel”, declarou Varela.
Fonte: colunadofla.com