Mais uma vez, Tite foi bem sucedido nas alternativas para suprir as ausências no elenco e conseguiu um resultado importante no Campeonato Brasileiro. O
bateu o Atlético-MG, em Belo Horizonte, por 4 a 2 com um domínio que poderia ter ocasionado uma diferença ainda maior no placar.
A mudança que mais chamou atenção foi a escalação de Carlinhos no lugar de Pedro. O artilheiro do time no ano só entrou em campo na reta final e deu uma assistência. O técnico explicou a decisão em entrevista coletiva e disse que o camisa 9 sentiu dores na perna na véspera da partida.
– Pedro sentiu a perna ontem à tarde. Ele correu o risco de não vir, ele se predispôs a vir. Eu não sou maluco. Externei para o presidente, Era um risco começar com ele, ele iria estourar. A gente procura ter esse bom sendo em relação a tudo isso – afirmou Tite.
Apesar do resultado, os rubro-negros saem de Belo Horizonte com certa indignação. Tite fez coro aos jogadores e direções do clube nas críticas à arbitragem, pela não marcação de pênalti em Erick Pulgar, que foi derrubado na área por Octávio. Em lance parecido, foi marcado pênalti de Allan sobre Vargas, após o VAR recomendar revisão da jogada.
– Eu tomei o terceiro cartão amarelo e eu errei porque eu reclamei. E eu consenti. Eu não quero nada profissionalmente, não quero ganhar com vantagem, mas não quero que tire meu queijo. O lance no Erick (Pulgar). Rodrigo Alonso, que é o cara do VAR, que dá o pênalti que o Allan toca na bola e na sequência dá e não dá o pênalti que o cara toca direto no pé do Pulgar, eu não consigo entender, juro que não consigo. Qual é esse critério, porque um sim e o outro não. Vou me permitir publicamente falar, porque quando reclamo à beira do campo sou punido. Só usem o mesmo critério.
Sobre negociação com Lucas Paquetá
– Lorran, Gerson, Matheus (Gonçalves), Arrasca… É o nosso real aqui.
Relacionamento com os jogadores
– O Campeonato Brasileiro é muito difícil, o mais difícil do mundo. Não estou dizendo que é o melhor, é o mais difícil. Futebol não é só parte técnica e tática. Tem uma série de outras relações, que são humanas, de sentimentos. Isso só quem vive o vestiário pode sentir. A gente procura trabalhar e valorizar os atletas que estão aqui. Muito fácil colocar o Pulgar, jogador de seleção. Uma equipe é formada por uma série de aspectos que não são só futebol.
Condicionamento físico
– Atleta não é máquina, e eu tenho que saber disso, eu estudei para isso, eu acompanho e não sou louco. Posso ter alguns repentes de maluquice, mas não sou na essência.
Apoio da torcida
– Pedir para o torcedor nos auxiliar, passem o carinho para os atletas. Eles merecem. O quanto estão se dedicando, o quanto estão aplicados. Em um jogo extremamente difícil. Terceiro jogo em seis dias. Não somos só nós, são todas as equipes em uma calendário que precisa ser melhorado.
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Fonte: netfla.com.br