Mesmo com o Campeonato Brasileiro paralisado em função da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, um grupo de torcedores do
comemorou um gol no último sábado em uma chácara em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os vizinhos devem ter estranhado, mas tinha um motivo: era parte de um chá revelação, digamos assim, diferente
(veja no vídeo abaixo)
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A ideia foi de Luiz Miguel, um rubro-negro fanático de 29 anos que espera o nascimento de seu primeiro filho. Como é designer gráfico, ele mesmo cuidou de toda a produção, que levou de duas a três semanas para ficar pronto. No lugar das bexigas e fumaça azul ou rosa dos chás tradicionais, entrou um vídeo de quatro minutos que começa com fotos dos pais desde criança e termina com o gol do título da Libertadores de 2019.
– Eu sempre tive vontade de fazer algo relacionado ao
, e teve uma série que não lembro se foi na Globoplay que contava toda a trajetória naquela Libertadores de 2019. Eu assisti e no momento que sai o gol e ele levanta a camisa pensei: “Dá para fazer algo com essa cena”. Aquele dia foi umas das melhores alegrias que tive na vida, e casou de ele levantar a camisa naquela comemoração – contou Luiz Miguel ao ge, dizendo que enfrentou certa resistência no começo:
– No início ninguém levou a sério, achava brincadeira mas quando chegou o momento peguei os tapes, separei direitinho e fui editando. A esposa (Thamires) queria algo mais tradicional, com fumaça, balão, mas depois fui amadurecendo a ideia para ela, que achou legal e foi acompanhando. Tudo que fazia ia mostrando para ela. Deu um trabalhinho a mais porque tive que fazer frame a frame, e também porque precisava fazer dois vídeos, porque se fosse menina ia ser Maitê.
Uma amiga do casal ficou responsável por pegar o vídeo certo no dia e fazer a surpresa, que viralizou esta semana nas redes sociais. Porém, quando estava tudo pronto e marcado, houve uma preocupação.
Dois dias antes estourou a polêmica da foto vazada de Gabigol
, autor do gol escolhido para o chá revelação, com a camisa do Corinthians.
– Achei até que iam fazer piada no dia, falar para levantar a camisa do Corinthians, mas já estava com tudo feito. Fiquei chateado, todo torcedor ficou um pouquinho, mas não tinha mais volta. Sorte que o pessoal respeitou, graças a Deus (risos) – disse Luiz Miguel, que apesar da mágoa ainda considera Gabigol como ídolo:
– Ele deu mole, não sabia o peso do que estava fazendo na hora, mas pelo que ele fez ainda é (ídolo). E está tendo oportunidade de novo, vai ter que remar mais um pouquinho, reconquistar o que tinha construído. Mas a história não tem como ser apagada.
– Quando ainda não tinha pretensão de engravidar, a gente já estava escolhendo nomes de menina. De menino estava difícil, até pensei: “Vou propor Diego, nosso camisa 10”. Minha esposa aceitou, mas torceu um pouco o nariz e foi propondo outros. Um dia no trabalho ela ouviu Filipe e sugeriu. Falei: “Vou pegar, é oportunidade de homenagear o nosso lateral” (risos). Só que o Luiz dele é com z para não ficar muito diferente do meu nome – explicou Luiz Miguel.
O Filipinho vem aí, já devidamente “batizado” de
e com uma boa história para contar quando crescer.
Fonte: netfla.com.br