Vítor Pereira critica o futebol brasileiro e projeta futuro incerto na Arábia Saudita: ‘É algo que está por vir’

Em entrevista ao

Flashscore

, o técnico do

,

Vítor Pereira

, não garantiu que continuará na equipe da Arábia Saudita para a próxima temporada.

, ele assinou por apenas cinco meses, até 30 de junho, e ainda não acertou renovação com o clube.

O português admitiu que vai ouvir propostas da Europa na próxima janela e em seguida tomar uma decisão sobre continuar no Al Shabab ou retornar ao “Velho Continente”.

“Neste momento, concentro-me nos próximos jogos. Também estou concentrado em melhorar a qualidade do nosso jogo. Para mim, não se trata apenas de ganhar. Gosto de ganhar, mas com qualidade e uma identidade clara. É isso que tentamos fazer, dia após dia. Depois, quando chegar o momento, falaremos”, apontou.

“Penso que eles [

Al Shabab

] querem que eu fique, mas preciso ver quais soluções tenho na Europa. Depois disso, verei o que vou decidir”, acrescentou.

Vítor Pereira também revelou que seu próximo objetivo é treinar um clube das cinco principais ligas da Europa: Inglaterra, Alemanha, Itália, França ou Espanha.

O comandante salientou que ainda não teve oportunidade de realizar este sonho, mas apostou que a chance virá em breve.

“Sim, (treinar um clube das principais ligas da Europa) é algo que vai acontecer, é claro que vai. Tenho estado um pouco impaciente à espera do momento certo para isso”, comentou.

“No passado, já tive a oportunidade de ir a Inglaterra, França e Espanha. Mas, por uma razão ou outra, não aconteceu. Mas, um dia, há de acontecer”, seguiu.

“Acredito muito na qualidade do meu trabalho. Com um pouco mais de paciência, como tenho agora, isso vai acontecer naturalmente”, complementou.

Perguntado sobre qual liga veria como interessante para trabalhar em breve, o luso apontou a

, da França, como boa opção.

“(A

Ligue 1

) É uma liga que eu sigo. Quando estudo, olho sempre para as equipes e os treinadores que podem trazer algo de diferente. Isso me faz pensar, refletir e também desfrutar do meu jogo. É isso que os treinadores fazem, porque é assim que analisamos os jogos e vemos como o futebol evolui”, argumentou.

Na entrevista, VP também relembrou sua passagem de dois anos pelo futebol brasileiro, comandando os gigantes

e

.

Como fez diversas vezes recentemente, o português reclamou das dificuldades logísticas do

e apontou que esse foi um dos motivos para que ele aceitasse a proposta do Al Shabab ao invés de seguir no Brasil.

“A experiência no Brasil não foi fácil por causa do número de jogos e das longas viagens. Depois de pouco mais de um ano, senti que precisava fazer uma pausa”, relatou.

“Aproveitei a oportunidade para refletir, estudar, criar novas ideias e conceitos. E também para passar algum tempo com a minha família”, acrescentou.

“Depois vieram as primeiras ofertas para voltar ao trabalho. Depois de estudar e aprender novos conceitos, senti a necessidade de os aplicar. Para mim, foi uma boa decisão ir para a Arábia e experimentar estes conceitos. Estou muito contente com isso. Também tenho a sorte de ter um grupo de trabalho muito bom onde posso experimentar estes conceitos, porque eles aceitam as ideias. Me dão tudo o que é necessário para evoluir. É por isso que estou tão contente por ter recebido esta oportunidade”, finalizou.